domingo, 23 de setembro de 2007

Momentos especiais em Bazaruto...


sexta-feira, 7 de setembro de 2007

A mudança tens destas coisas…um dia acordamos numa ilha de janelas viradas ao Índico com palmeiras que fingem fazer alguma sombra mas na realidade são o sustento das vivendas dos “amarelinhos”.

O ruído dos carros é substituído pelo piar dos pássaros ou, na pior das hipóteses, pelo gerador que se esforça em iluminar os forasteiros que cá param. São célebres desconhecidos com poder de troca que se aventuram pela Grande África instalando-se em resorts à beira mar. Escondida fica a pobreza e doença mas também todo um mundo de histórias fantásticas de homens e mulheres que acreditam no poder da natureza e vivem em comunhão com a “mãe”, sem grandes pretensões.

Mas a história da ilha não é esta…
O acordar começa cedo, muito cedo, dir-se-ia mesmo de madrugada. Há a planear todo um dia de actividades de quem trocou o ouro de papel por umas férias exóticas na ilha moçambicana. Preparar os colares de flores para quem chega e ensaiar sorrisos brancos em peles negras.
Olá, welcome, ….e já está na hora do almoço.
Uma pausa…para café? Não. Para vestir o fato e ver peixes de todas as cores. Com alguma sorte lá aparece um tubarão zambezi, provavelmente irmão de um daqueles que participou em filmes de Hollywood onde fingiam comer criancinhas ou arrancar braços de loiros musculados. Garantidos estão sempre os jardins de corais e peixes em tons de arco-íris.

Bazaruto é um pedaço de areia que faz o deleite de muitos, um pequeno paraíso…quase um Éden. Vá se lá saber porque é que a Eva comeu a maçã se era tudo tão perfeito.


 

 

 

 
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