Num paradigma social de sustentabilidade ao qual me encontro formatada, a “imagem de pés descalços” torna-se num fruto exótico a experimentar, uma imagem a fotografar, uma lembrança a guardar. Mas se de repente os pés passarem a ser europeus???



E por último surgem aqueles sorrisos prematuros, de quem provavelmente não sabe de onde vem nem para onde vai. Desconhece os braços que o protegem por escassos segundos (o tempo da fotografia que perpetua a ideia do exótico), e desconhece por completo o mundo das desigualdades que o vai engolir.
Ponta do Ouro, 9 Abril 2007
1 comentário:
estou a gostar!
continua!
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